segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
Porque só Assim se Ama
C.S. Lewis (The Four Loves)
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
I Hope
The Shawshank Redemption
Adoro raramente ter dúvidas e nunca me enganar(...nem que seja nas intenções e motivações dos eleitores)
Sem a presunção de ser capaz de analisar o significado dos votos nulos(86.543 votos), ou os votos brancos(191.159 votos), ou ainda os votos obtidos pelo Coelho(189.340 votos), o reeleito Presidente da República obteve a confiança de quase 1/4 dos portugueses(2.230.104 votos), que segundo a Constituição têm capacidade electiva. Era capaz de dizer que Luis Filpe Vieira tem maior representatividade(6.000.000 de benfiquistas) e o próprio Presidente Leonino(4.000.000 de sportinguistas) - números que me deixam sempre dúvidoso quanto ao número de portistas que possam existir, sobretudo tendo em conta o número de portugueses - mas deixemos isso para outras ocasiões.
A verdade, e é com infelicidade que tenho - agora sim - a modéstia de o reafirmar - é que tal como tinho escrito há uns dias atrás, o inquilino da Casa de Belém suscista nos portugueses menos apoio que o ex inquilino da Secret Story.
Mas para além da legitimidade do agora reeleito Presidente(que reconheço!) ou da legitimidade do acto que o reelegeu(que aceito!) ou do processo que levou à sua reeleição(que dúvido!), reflito sobre outras legitimidades...
Sobre o agora Presidente já nada tenho a considerar, mas já sobre o homem da ilha fico com algumas interrogações.
Coelho foi candidato contra o Jardinismo(essa concepção politico.ideologica que marca a segunda metade do século XX madeirense), mas consegue ganhar em concelhos onde o criador dessa mesma concepção ganhou com maioria absolutissima(quase comparável aos resultados do Saddam, isto sem querer ferir a democracia da autonomia). Não sei porquê, mas fico quase ou tanto confuso acerca das legitimidades.
Tal como referi no texto do "António", faz parte da crise? Só assim aceito!
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
Foi só o Susto
Afinal estava tudo bem. Foi só o susto.
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
Deixar que Sejas
Jim Morrison
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
Afeição...
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
A Honestidade Intrínseca
O Professor Cavaco Silva, candidato à Presidência da República Portuguesa, disse num destes dias e como bem lembrou o Daniel, que "os portugueses para serem mais honestos do que eu [ele], têm de nascer duas vezes. Duas vezes!".
Não tenho nada pessoal contra o Professor. Sinceramente. Não concordo com ele e julgo-o (também) politicamente responsável pelo actual estado em que o país se encontra. Nada mais.
Não podia no entanto deixar de demonstrar a minha perplexidade com esta afirmação. Além do pretensiosismo que ela encerra, a que todavia já estamos habituados (quem não se lembra do célebre "nunca me engano e raramente tenho dúvidas"), denoto uma clara contradição. O Professor pretende fazer uso de uma característica que deveria ser intrínseca a qualquer político para dela se vangloriar, sem que, ainda segundo o mesmo, nenhum outro português o possa um dia suplantar.
Pois deixe que daqui lhe diga que a honestidade, em termos políticos e na minha modesta opinião, não deveria ser sequer considerada como uma qualidade. Deveria ser intrínseca ao próprio desempenho de funções representativas do povo português e jamais uma arma de arremesso. Se não é honesto obviamente não pode sequer ser político. É a meu ver uma falsa questão.
Infelizmente o mundo político actual está tão mau, que quando aparece alguém que passa a ideia de que é de facto extremamente honesto (ser só honesto já não basta sequer) todos elogiam, batem palmas e fazem questão de sublinhar essa qualidade. Qualidade?! Então não era suposto?!
Enfim, eu sei que é tarde mas vou acabar com um exemplo ilustrativo do que pretendo dizer: imaginem-se numa marquesa, prestes a serem operados. Aparece o médico e diz: "sabe, eu tenho o curso de medicina". Perguntam de certeza: "então e não era suposto?!".
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
"Esse estranho século XX"
Um oásis na porta da Serra da Estrela
Parecia-se com um ser humano...
Com esta mini-série ficamos ainda a saber que Salazar - o "cupido de Santa Comba Dão", tal como o caracteriza a sinopse desta série, – não só teve vários amores e paixões como prolongou até bem tarde(na idade, pois claro!) a sua actividade sexual, forjando até a normalização do acto tantas vezes pedida pelo seu amigo Cerejeira.
Como ninguém quer saber da história politica contemporânea portuguesa para nada, e como nas escolas é tão difícil explicar às crianças que afinal Salazar não foi bem um Ditador(porque a moiria dos pais dos alunos viveu no regime), ou que o Estado Novo não adquiriu todas as características de um regime fascista, tal como o concebeu Mussolini, nada melhor que contar a vida do Ditador através da perspectiva humanizada do homem.
E assim se procura “re”escrever mais um capítulo da nossa história contemporânea, introduzindo na ficha de identidade de Salazar (o homem que era tão necessário para endireitar as finanças que até me faz lembrar um discurso parecido nos dias que correm sobre um outro homem tão sério, tão sério, que cada português precisaria de nascer duas vezes para atingir tanta seriedade) os distintivos mais desconhecidos do homem que afinal também tinha sentimentos.
Mas por mais estórias que nos contem, Salazar foi um Ditador de um regime fascista que perseguiu, torturou, matou! Um regime que apregoava a miséria feliz, na qual uma sardinha bastava para uma família bem portuguesa. Faltam-nos séries que contem esta outra História! A que interessa como lição para o futuro.
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
Música para o Verão (que saudades...)
Kid Cudi ft. Rostam Batmanglij (Vampire Weekend) ft. Bethany Cosentino (Best Coast) - All Summer
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
Ausência enroscada...
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Consciência Pesada (*)
De repente, pelas três horas da manhã, escutam ruídos fora do quarto.
A mulher acorda sobressaltada e diz para o homem:
- Aaaaaiiiiiii, deve ser o meu marido!!!
O Homem levanta-se espantadíssimo e, todo nu, salta como pode pela janela e cai em cima de uma planta com espinhos.
Em poucos segundos volta e diz:
- Olha lá sua desgraçada, o teu marido sou eu!!!
- Ai é?! Então saltaste da janela porquê?
(*) O título do post tem direitos de autor.
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Bom Garfo
Aproveitam o dia para visitar todos os monumentos (Mosteiro dos Jerónimos, Torre de Belém, Padrão dos Descobrimentos) e museus (Museu dos Coches, Centro Cultural de Belém) que por ali se podem encontrar e a poucos metros de distância, lancham os famosos Pastéis de Belém e no fim do dia retemperam energias com "Coisas de Comer".
O espaço é muito agradável (pequeno mas acolhedor), têm um serviço impecável, o preço é em conta (lembrem-se, estão em Lisboa) e não podia deixar de elogiar e recomendar um dos melhores cheesecake que alguma vez comi (sim, confesso a predilecção por cheesecakes...).
Quem é amigo, quem é?!
sábado, 8 de janeiro de 2011
O dia em que decidimos deixar de gostar…
Hoje, em conversa com uma amiga, ocorreste-me…
Confesso que, já não me lembro da última vez em que me havias ocorrido…
Na conversa, debatíamos o dia em que decidimos deixar de gostar, o dia em que simplesmente optamos por não fazer, por não ir, por não tentar… Olhamos, sentimos, analisamos e decidimos ficar… Esperar que aquele comboio passe, e entrar apenas no próximo, naquele que pacatamente nos leve onde temos de ir sem grande turbulência, sem grande agitação, sem grande risco…
De quando em vez, tenho vontade de abrir a caixa de música e deixar-me ficar a ver a bailarina dançar… Associei-te à minha caixa de música e não mais a abri…
Gostava tanto daquela música…
Em pequena, ficava horas a olhar para os movimentos circulares da bailarina e, sei que, se a (re) abrisse, o encanto voltaria… Talvez por isso, a deixe ficar assim, na prateleira da estante junto ao livro com a estória de encantar preferida…
Hoje, debatemos se é, ou não, possível escolher o momento a partir do qual não mais queremos gostar de alguém… Ora, quero gostar de ti… Ora, já não…
Aperta-me o coração quando penso na bailarina de quem decidi deixar de gostar e abandonar na companhia da senhora que encolhe…
Apetece-me ir buscá-la, mas, e se a deixo cair?
Já não me recordo de não me ocorreres todos os dias um bocadinho… Quando me cruzo contigo, no café onde tomo o pequeno-almoço, e tu és aquele senhor idoso que lê o jornal sentado na mesa do canto; quando, como transeunte, me perguntas as horas na rua; quando vestes a pele do individuo com óculos de haste grossa e camisola às riscas para quem olho, pelo canto do olho, na livraria… Ou, então, quando quero ver a bailarina dançar e escolho não o fazer...
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
Continuo a Preferir "O Amor"
Pedro Mexia.
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
2011...
E por hoje chega que vou dormir.
N.B. - um dia explico.
Qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência - Parte um...
Manobras de diversão...hum
É este um exemplo em que os interesses económicos se sobrepuseram aos interesses políticos, aos interesses de Portugal? É a única questão que pode ser colocada neste âmbito. E se tencionamos continuar a querer que isto aconteça ou não!? Tudo o resto é fait-divers.
À política o que não é da justiça, pelos menos nem que seja aqui!
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
Memo para o Ano mais Insultado da História
Albert Einstein.
A reflectir sobre as confusões da/na história, assaltou-me Brecht...
Nos livros vem o nome dos reis,
Mas foram os reis que transportaram as pedras?
Babilónia, tantas vezes destruida,
Quem outras tantas a reconstruiu? Em que casas
Da Lima Dourada moravam seus obreiros?
No dia em que ficou pronta a Muralha da China para onde
Foram os seus pedreiros? A grande Roma
Está cheia de arcos de triunfo. Quem os ergueu? Sobre quem
Triunfaram os Césares? A tão cantada Bizâncio
Sò tinha palácios
Para os seus habitantes? Até a legendária Atlântida
Na noite em que o mar a engoliu
Viu afogados gritar por seus escravos.
O jovem Alexandre conquistou as Indias
Sózinho?
César venceu os gauleses.
Nem sequer tinha um cozinheiro ao seu serviço?
Quando a sua armada se afundou Filipe de Espanha
Chorou. E ninguém mais?
Frederico II ganhou a guerra dos sete anos
Quem mais a ganhou?
Em cada página uma vitòria.
Quem cozinhava os festins?
Em cada década um grande homem.
Quem pagava as despesas?
Tantas histórias
Quantas perguntas
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
Bandarilhas de esperança...
afugentamos a fera
estamos na praça
da Primavera.
Nós vamos pegar o mundo
pelos cornos da desgraça
e fazermos da tristeza
graça."
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
Será um prenuncio para 2011? ou faz parte da crise?
E assim se lembrava a noite da passagem de ano, sempre marcante para qualquer um, inesquecível, na qual se fazem profecias, se idealizam as conquistas do ano em que entramos, se reformulam – ou pelos menos se tenta – hábitos de vida – um pouco mais honestos.
A grande maioria dos portugueses fizeram tudo isto a ver a “Secret Story”, um dos programas mais vistos de sempre da televisão portuguesa, uma verdadeira obra-prima do entretenimento nacional. E assim, todos ficaram a saber que quem ganhou a primeira edição – portuguesa – da “Casa dos Segredos” foi o António, que arrecadou 43% das votações do público, alcançando provavelmente uma votação mais expressiva do que qualquer outro candidato, que não seja Cavaco Silva, conseguirá nas eleições presidenciais de 23 de Janeiro. É mesmo possível que tenham havido mais portugueses a votar para o vencedor da “Casa dos Segredos” do que os que votarão no próximo inquilino da “Casa de Belém”. “António” é ao mesmo tempo o nome que une o vencedor da “Casa dos Segredos” e o actual Presidente da República, sendo que é também o que os separa, já que o segundo – mais introvertido – faz por não se saber muito deste seu segundo nome.
Mas quando atiço com o prenúncio, não quero fazer paralelismo com qualquer acto eleitoral, antes ficar preocupado. Muito preocupado! Entramos em 2011 a tentar saber quem ganharia a “Secret Story”, a viver o voyeurismo no seu mais esplendoroso conceito. Faz parte da crise? Só assim aceito!
domingo, 2 de janeiro de 2011
2 days in Paris...
Há uns tempos, numa tarde de domingo em que ameaçava chover na cidade do Porto, vi um filme cuja cena final não mais me saiu da cabeça... De quando em vez, vem-me à memória e penso em como é fácil identificarmo-nos com algo dito por um estranho... talvez por isso, optei por o colocar aqui em jeito de recomendação e de reflexão, num dois em um um tanto ou quanto aldabrado...
"It always fascinated me how people go from loving you madly to nothing at all, nothing. It hurts so much. When I feel someone is going to leave me, I have a tendency to break up first before I get to hear the whole thing. Here it is. One more, one less. Another wasted love story. I really love this one. When I think that its over, that I’ll never see him again like this… well yes, I’ll bump into him, we’ll meet our new boyfriend and girlfriend, act as if we had never been together, then we’ll slowly think of each other less and less until we forget each other completely. Almost. Always the same for me. Break up, break down. Drunk up, fool around. Meet one guy, then another, fuck around. Forget the one and only. Then after a few months of total emptiness start again to look for true love, desperately look everywhere and after two years of loneliness meet a new love and swear it is the one, until that one is gone as well. There’s a moment in life where you can’t recover any more from another break-up. And even if this person bugs you sixty percent of the time, well you still can’t live without him. And even if he wakes you up every day by sneezing right in your face, well you love his sneezes more than anyone else’s kisses.”*
* 2 days in Paris, filme Franco-Alemão, realizado por Julie Delpy.
Para Começar o Ano...
N.B. (um dia explico porque não "P.S.") - gosto muito do cinema francês.
sábado, 1 de janeiro de 2011
O Primeiro (de Muitos)
Festas da Vila é uma ideia de três amigos de longa data, unidos pela geografia, por prolongados almoços, por sonhos, ideias e ideais, gostos, tertúlias e conversas que fazem com que o tempo se consuma sem que por isso se dê conta.
Pretendem aqui na blogosfera partilhar acontecimentos nos quais tropeçam e atenuar as saudades motivadas pela distância e pela correria do dia-a-dia.
Àqueles com quem tivermos o prazer de caminhar em conjunto nesta pequena aventura cibernáutica, só podemos esperar que gostem e que possamos contribuir para muitos bons momentos.
Os Autores.