quarta-feira, 27 de julho de 2011

da luta

« A empresa Hanjin Heavy Industries and Construction anunciou no ano passado que iria despedir 400 pessoas dos seus estaleiros na cidade de Busan (Sul). Isto fez com que Kim Jin-suk, membro de um sindicato, desse início ao seu protesto.

Trinta e cinco metros acima do solo, por cima de um estaleiro ventoso e tendo um balde para fazer as necessidades, a mulher de meia-idade está a levar a cabo um protesto solitário contra uma das mais conceituadas empresas sul-coreanas, relata a BBC.

Uma mulher sul-coreana passou hoje o seu 200.º dia no topo de uma grua de um estaleiro sul-coreano em protesto contra as medidas de lay-off apresentadas pela empresa naval aos seus funcionários.

“Vim para cá no Inverno, agora é Verão e está muito calor”, disse Kim Jin-suk falando com a BBC a partir de um telemóvel com bateria solar.

“Estou a viver numa gaiola de metal e, como está muito calor, isto é como uma sauna. Não há electricidade, é um espaço muito confinado, não posso ler livros e não me posso lavar. Mas estou aqui em nome dos trabalhadores que foram despedidos”, explicou a funcionária.

No mês passado alguns líderes sindicais conseguiram chegar a um acordo com a empresa para o final da greve, que prevê mais dinheiro compensatório para os trabalhadores despedidos. Mais de metade das pessoas afectadas aceitaram o acordo mas mais de 100 outras argumentaram que querem trabalho e não compensações.

Kim Jin-suk diz que não irá descer da grua até que os trabalhadores despedidos sejam novamente readimitidos. “É muito injusto: logo após os despedimentos massivos a empresa aumentou os salários da administração. Mas se isso for rectificado e se os despedimentos forem anulados, eu posso descer em qualquer altura”, disse Kim Jin-suk. »


Fonte: Público

sexta-feira, 22 de julho de 2011

a primavera coelhista


Anda tudo excessivamente calmo. A música hoje é outra e eles já não comem tudo, só vendem.

Em qualquer caso e apesar das mensagens permanentes de conformismo e falta de alternativas, o povo é e será sempre quem mais ordena, nunca me cansarei de o dizer.

Só espero que não 'acorde' tarde de mais.