terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Adoro raramente ter dúvidas e nunca me enganar(...nem que seja nas intenções e motivações dos eleitores)

Abaixo a modéstia, nem o Marcelo - que sobre tudo tem opinião e projecção - conseguiu antever com tanta precisão os resultados do passado Domingo.
Sem a presunção de ser capaz de analisar o significado dos votos nulos(86.543 votos), ou os votos brancos(191.159 votos), ou ainda os votos obtidos pelo Coelho(189.340 votos), o reeleito Presidente da República obteve a confiança de quase 1/4 dos portugueses(2.230.104 votos), que segundo a Constituição têm capacidade electiva. Era capaz de dizer que Luis Filpe Vieira tem maior representatividade(6.000.000 de benfiquistas) e o próprio Presidente Leonino(4.000.000 de sportinguistas) - números que me deixam sempre dúvidoso quanto ao número de portistas que possam existir, sobretudo tendo em conta o número de portugueses - mas deixemos isso para outras ocasiões.
A verdade, e é com infelicidade que tenho - agora sim - a modéstia de o reafirmar - é que tal como tinho escrito há uns dias atrás, o inquilino da Casa de Belém suscista nos portugueses menos apoio que o ex inquilino da Secret Story.
Mas para além da legitimidade do agora reeleito Presidente(que reconheço!) ou da legitimidade do acto que o reelegeu(que aceito!) ou do processo que levou à sua reeleição(que dúvido!), reflito sobre outras legitimidades...
Sobre o agora Presidente já nada tenho a considerar, mas já sobre o homem da ilha fico com algumas interrogações.
Coelho foi candidato contra o Jardinismo(essa concepção politico.ideologica que marca a segunda metade do século XX madeirense), mas consegue ganhar em concelhos onde o criador dessa mesma concepção ganhou com maioria absolutissima(quase comparável aos resultados do Saddam, isto sem querer ferir a democracia da autonomia). Não sei porquê, mas fico quase ou tanto confuso acerca das legitimidades.
Tal como referi no texto do "António", faz parte da crise? Só assim aceito!

Sem comentários:

Enviar um comentário

Festas